17.5.08

Tomem lá mais póésia, a imagem anexa à dita não veio agarrada às letras no copy paste. E com isto já fazia um bloguesinho à maneira, não era?

Espelho

Anibal Beça ©


Para fechar sem chave a minha sina
Clara inversão da jaula das palavras
As vestes da sintaxe que componho
De baixo para cima é que renovo.

Escancarando um solo transmutado
Para o sol da surpresa nas janelas
Ao mesmo pouso de ave renascida
Do fim regresso fera não domada.

Na duração que escorre nessa arena
Lambendo vem a pressa em que me aposto.
Nessa voragem, vaga um mar de calma

Que me alimenta os ossos da memória.
Sobrada sobra, cinza dos minutos,
O que sobrou de mim são essas sombras.

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O que sobrou de mim são essas sombras
Sobrada sobra, cinza dos minutos,
Que me alimenta os ossos da memória.

Nessa voragem vaga, um mar de calma
Lambendo vem a pressa em que me aposto
Na duração que escorre nessa arena.

Do fim regresso fera não domada
Ao mesmo pouso de ave renascida
Para o sol da surpresa nas janelas
Escancarando um solo transmutado.

De baixo para cima é que renovo
As vestes da sintaxe que componho
Clara inversão da jaula das palavras
Para fechar sem chave a minha sina.

7 comentários:

Mushu disse...

Fonha-se, esta agora deu em drogar-se!

Spitfire disse...

Prá frentex? Eheheheheheh!

ivamarle disse...

fantástico!!!!!!!!!

Lulu disse...

é muita letra. não li, prontes...

Mónica disse...

não leias Lulu eu tb não li kekekekekekekek

Anónimo disse...

Logo vi que não leste! Tem muitos olhos nas flores! Haaaaaaaaaaahahaha

Mónica disse...

ai tem?

:P

n tás a fazer uma tradução por acaso? ó tás aqui?